domingo, 21 de março de 2010

Meus caminhos hoje são de poeira e espinho,
marco meus passos com lagrimas que teimam em cair.

Levo nos olhos o vazio que trago em minha alma,
os lábios cerrados por não saberem mais sorrir.

Hoje minha vida se resume em fracassos.
Minha voz em minha garganta se calou.
Perdi o interesse que eu tinha pela minha vida.

Guardando para mim as lembranças do que vivi
eu busquei encontrar forças e sobreviver.

Hoje eu sigo pela minha vida a passos lentos
E levo a alma ferida e decepcionada...

E minha alma hoje está tão decepcionada
que confesso, a vida conseguiu me abater.

E tal qual uma ave ferida de morte
buscarei meu ninho forças para me curar.

Hoje colocando em minha poesia a dor que
juro-te, é a ultima vez que me ouvem chorar.